A CAPITÃ

A primeira médica de bordo portuguesa

de Maria Félix



 

Extrair das memórias familiares ou individuais a narrativa ou o “exemplo” de molde a garantir-lhe a perenidade possível, tem sido também nossa vontade. No mundo construído das biografias – histórias como aquelas denominadas ficção – todos sabemos que se deve procurar o sumo, a condensação em imagem final, do biografado, gozando no perpassar do texto do engenho do biógrafo.

O que aconteceria se as histórias e a história d’A Capitã se tivessem perdido na febrilidade e frivolidade deste corre-corre de hoje a que chamamos vida? Findas as histórias à lareira há que encontrar e reencontrar os meios necessários a que essas imensas bibliotecas de informação e saber, que são as memórias caseiras, se perpetuem. Com a Maria Félix, aqui estamos a fazer a nossa parte.

 

Bruxelas, Junho de 2013

J.Pinto da Silva