António Quadros
António Quadros licenciou-se em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pensador, crítico e professor, também poeta e ficcionista, foi um dos fundadores da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores. Fundou a actual Associação Portuguesa de Escritores e o Instituto de Arte, Decoração e Design, (IADE). Foi director das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, dirigiu a colecção Biblioteca Breve, (ICALP) e foi um dos fundadores e directores das revistas de cultura Acto, 57 e Espiral. Pertenceu ao Grupo da Filosofia Portuguesa na companhia de Álvaro Ribeiro, José Marinho, Afonso Botelho, Cunha Leão, Dalila Pereira da Costa e outros pensadores que se inspiraram em Leonardo Coimbra, Sampaio Bruno, Delfim Santos, Teixeira de Pascoaes, entre outros filósofos e autores.
António Quadros foi ainda membro-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Filosofia, membro da INSEA (International Society for Education through Art), órgão consultivo da UNESCO, de que foi delegado em Portugal até 1981, membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, etc.
Recebeu diversos prémios pela sua actividade literária e colaborou em diversos jornais, como o Diário de Notícias, Diário Popular, Jornal de Letras, bem como nas revistas Ler, Rumo, Persona, Colóquio, Contravento, Litoral, Atlântico, etc.
Traduziu Albert Camus, André Maurois, Jean Cocteau e Georges Duhamel. António Quadros era filho de António Ferro e Fernanda de Castro, ambos escritores, e pai de Ana Mafalda Ferro, António Roquette Ferro (antigo Director Geral do IADE) e Rita Ferro, também escritora.