
Carta d'Orfeu
SECÇÃO PORTUGUESA
SECÇÃO PORTUGUESA
SECÇÃO PORTUGUESA
Nova Edição ORFEU apresentada a 11 de Abril, no Porto
Reforma do Euro 2014
UMA PROPOSTA
de Paulo Casaca e Nerea Artamendi
Apresentação a cargo de Rui Moreira
Esta colecção, Estudos de Sociedade, diversa por definição e nossa tenção, acolhe um trabalho de Paulo Casaca e Nerea Artamendi, que propõe uma reforma na política monetária, direcionada primariamente para a criação de emprego, e capaz simultaneamente de alentar as hostes europeístas, prostradas desde a crise financeira e económica actual.Os ditos “nacionalismos” - dos Estados-nação, bem entendido - foram incapazes de prescindir de prerrogativas de poder próprio, alicerçadas nas partidocracias imperantes, e deixaram, consequentemente (portanto, não é causa) desenvolver-se uma Europa demasiado burocrática e apenas arbitral.A proposta ora oferecida não esconde a implícita visão reformadora da Europa e das suas instituições. Ataca o momento, a crise económico-financeira, mas implica o futuro, pois é consciente do papel fundamental da política – dos homens – na condução do processo de integração.Reforma do Euro 2014 é um texto que nos enobrece enquanto casa de cultura, pois, para além da inclusão de dois autores de grande calibre no nosso rol, contém em si os dois parâmetros que sempre nortearam a nossa acção: reflexão e intervenção.
Joaquim Pinto da SIlva
Nova Edição ORFEU apresentada a 10 de Abril, no Porto
Guiné Bissau, um País Adiado,
Crónicas na pátria de Cabral
de Manuel Vitorino (textos) e Hugo Delgado (fotos)
Apresentação a cargo do Prof. Dr. Adriano Bordalo e Sá na presença dos Autores
Está ínsita no ser português a impossibilidade de nos abstrairmos de realidades, longínquas é certo, que foram nossas: terras encontradas, colonizadas e descolonizadas, miscigenações, biológicas e culturais, que nos fizeram e os fizeram.
Continuamos carpindo, condenando e exaltando, mágoas de passados cotejados com presentes: “podia ter sido”, “podíamos ter feito”. Uma vinculação de alma, até porque regada a sacrifício e sangue, aos lugares onde a aventura, o interesse, a crença, nos levaram, não nos larga. Quanto tempo mais será preciso para o olvido? E haverá olvido?
Manuel Vitorino, jornalista, vem bulir na ferida, condição obrigatória para a sua regeneração, e traça-nos um panorama amargurado da contemporânea Guiné, que agora é “mais” nossa do que nunca, porque solidariamente a vivemos. De forma corrente, sem arrebiques, o autor traça um quadro - e nos quadros, como sabemos, não cabe tudo - outrossim nos amargura e revolta, mas que nos irmana e nos faz retornar, em ciclo, ao feito, ao não feito e ao desfeito. Contumaz, o fotojornalista Hugo Delgado, insiste com a objectiva nas conclusões do autor. Povo expressivo, bonito, o bissau-guineense aparece aqui em fotos explicativas, poses ingénuas e realidades tocantes.
A ONG, Mundo a Sorrir, beneficiária do produto comercial final, é actante neste resultado, que é simples e manuseável, o livro, e complexo , rico e profundo na humanidade que e de quem o fez e envolve.
Joaquim Pinto da SIlva